5 formatos de conteúdo incomuns que vão bombar em 2019

“Onde você se vê daqui a alguns anos?”. Essa frase me foi dita por um dos meus mais valiosos tutores há muitos anos.

Na época eu achei uma grande bobagem. Assim como a maioria dos jovens, eu queria mesmo era vivenciar o agora.

No entanto, após alguns anos, com calos físicos e mentais, preciso reconhecer que aquele mentor tinha razão. Precisamos vislumbrar o futuro para que ele se torne um presente promissor e um passado digno.

Foi pensando nisso que, no início de 2019, varri a internet em busca das maiores inovações para o Marketing de Conteúdo (estratégia que provavelmente não sairá de moda até o século que vem).

Assim, me deparei com este texto do Neil Patel, no qual enumera algumas mudanças drásticas para o novo ano que se apresenta. Entre elas, os novos tipos de conteúdo.

Isso não chega a surpreender tanto, já que é natural que os usuários exijam novas formas de consumo de informação.

Por isso, convido-o a acompanhar o texto a seguir. Nele, falarei sobre formatos que muita gente desconhece, mas que prometem transformar os mecanismos de marketing digital do amanhã. E então, está comigo? Então vamo que vamo!

Quizzes

Você provavelmente conhece os quizzes por meio de posts compartilhados pelo Buzzfeed ou Catraca Livre na internet.

Aposto que já se deparou com algum desses:

  • Saiba qual personagem de Game of Thrones você é,
  • Teste os seus conhecimentos sobre BBB,
  • Quanto você sabe sobre os jogadores do Brasileirão.

Pois é, devido à sua natureza mais comumente voltada ao entretenimento, os quizzes são ignorados por muitas empresas.

No entanto, por detrás de algo que nos remete a brincadeiras está uma poderosa ferramenta de geração de leads.

Isso porque, para participar, é exigido o contato do usuário. Além disso, os índices de engajamento são altíssimos.

Segundo o Buzzsumo, 8 entre os 10 artigos mais compartilhados da web em 2017 eram quizzes. Isso sem contar na impressionante taxa de finalização: mais de 78%.

“Mas espera aí, Castelli! Como eu posso utilizar isso na minha empresa?”, você deve estar a perguntar. Ora, seja criativo!

Tem uma agência digital? Que tal “qual rede social você seria?”. Vende roupas? “Descubra qual celebridade se veste como você”. Games? “Saiba qual YouTuber seria seu amigo”.

É claro que nem tudo precisa ser voltado à diversão. Quizzes também podem trazer à tona questões mais sérias. No entanto, é preciso considerar também o potencial de viralização.

Academias

Seja sincero, quantos ebooks baixados você leu nos últimos meses? Ou, se leu, realmente prestou atenção a todo o conteúdo? Bom, se a sua resposta for negativa, saiba que não está sozinho.

Com o crescimento da produção de conteúdo na internet, eu também comecei a revirar os olhos para cada peça que solicita o e-mail para consumo.

Mas como fazer com que o usuário realmente atente-se ao conteúdo e crie vínculos como é esperado em uma ação de Marketing de Conteúdo?

Foi assim que cheguei até o formato de Academia. Ele funciona de maneira mais orgânica pois segue o sistema natural ao qual estamos acostumados: aulas diárias, liberadas pouco a pouco como em uma escola ou faculdade.

Ao fim do curso, o usuário realiza um teste e, em caso de sucesso, recebe um certificado de conclusão.

Resumindo: cada palavra importa. Afinal, ele precisa se sair bem na prova se quiser sua recompensa, não é mesmo?

Ah, não posso me esquecer: há geração e monitoramento dos leads enquanto ele é conduzido pela jornada de compra.

Ao fim, você terá se aproximado do leitor, adquirido autoridade e ainda pode estabelecer uma conexão frequente. Show, né?

Infográficos interativos

Não é de hoje que o usuário quer estar no controle. Quanto mais ele toma as rédeas da situação, mais exigente se torna.

Os infográficos são um formato que muito agradam ao leitor, pois reformulam o posicionamento das informações, facilitando o entendimento.

Quando dispostos de maneira interativa, no entanto, o seu potencial é otimizado ainda mais. Ele fica responsável por clicar em algo para saber mais, dar zoom-in ou zoom-out em determinados pontos ou, até mesmo, cadastrar-se em uma newsletter enquanto navega por uma história.

Acredite em mim quando digo que os infográficos interativos trarão uma das grandes revoluções do mundo do marketing nos anos que se seguem.

Com o leitor no comando da nave, ele mesmo traça seu destino. Cabe à empresa chamar a sua atenção no meio do caminho.

Livro físico

Talvez você não saiba, mas sou um dos grandes incentivadores do Marketing de Autoridade no Brasil. Inclusive, você pode conferir alguns dos meus textos em marketingdeautoridade.org.

Essa estratégia me encantou depois que li o livro de Adam Witty e Rusty Shelton (2018, ForbesBooks). Como as coisas sempre acontecem antes na terra do Tio Sam, imagino que essa seja uma das grandes tendências para os anos seguintes.

Tá, mas o que tem a ver a boca e as botas? Bom, o próprio livro é o maior expoente do que defendem no texto.

Simples: o livro físico é uma das maneiras mais eficientes para gerar autoridade. É diferente de ebooks, principalmente, por conta da barreira de entrada.

Hoje qualquer um pode criar um livro virtual por meio de ferramentas gratuitas. No entanto, quantas pessoas você conhece que assinam um livro físico?

Imprimir esse material custa caro. A distribuição, nem se fala. Isso sem contar todos os serviços editoriais. Ou seja, não é qualquer um que publica um livro.

Graças a isso, inconscientemente, as pessoas atribuem credibilidade imediata ao autor de um livro. E isso, claro, reflete em vendas para a empresa da pessoa em questão. Em outras palavras, é o Zap na manga!

Fluxo de nutrição via WhatsApp

Por fim, mas não menos importante, temos o fluxo de nutrição via aplicativos de comunicação. Aqui cito o WhatsApp, pois é o mais utilizado por aqui, mas existem outros.

Mesmo com os esforços recentes de Mark Zuckerberg para reduzir o alcance das listas de transmissão, existem várias alternativas para automatizar o processo.

Ora, se as pessoas passam quase o tempo todo interagindo com outras no app, por que a sua empresa (ou você mesmo) não pode fazer o mesmo?

No entanto, vale lembrar: a postura deve ser como no e-mail marketing. Ou seja, nada de adicionar o usuário sem sua permissão. Envie conteúdos úteis somente àqueles que solicitarem. Ou, como diria o meu mentor citado no início do texto: Não seja um chato!

Bom, fico por aqui! Eu realmente espero que você goste deste texto. Esqueci algo? Discordou do que eu disse? Não tem problema! Compartilhe suas ideias e vamos bater um papo! Os comentários estão logo abaixo!