Oratória: a importância de falar bem em público

Introdução

A habilidade da oratória é um dos requisitos mais procurados em profissionais no ambiente corporativo. Mas por quê?

Eu poderia dizer simplesmente que bons oradores vendem. Também não seria mentira alguma afirmar que sabem se comunicar com o público. E, é claro, que são ótimos em ensinar e engajar. Nada disso seria nenhum exagero.

No entanto, falar bem é muito mais do que isso. Dominar a palavra dita vai muito além de um mero recurso de negócios e trespassa por campos psicológicos do consumidor.

Por isso, no Marketing de Autoridade, essa é uma das mais valiosas técnicas para alcançar credibilidade e visibilidade, elementos essenciais à estratégia.

Neste artigo, convido-o a adentrar comigo no maravilhoso âmbito da oratória, a técnica que transforma pessoas comuns em vozes a serem ouvidas. Curtiu a ideia? Então continue comigo no texto abaixo!

Mas antes, o que é oratória?

Na Grécia Antiga, Protágoras foi um dos mais respeitados sofistas a quem a humanidade conheceu. É claro que suas ideias e obras são responsáveis por grande parte de seu respeito.

No entanto, são os seus discursos que fizeram dele uma pessoa conhecida, que viajava de cidade em cidade dando palestras para oferecer educação a potenciais alunos.

Como vemos, desde o início a oratória é uma ferramenta de marketing. Assim como Protágoras, diversos outros grandes oradores informavam, lecionavam e entretiam os ouvintes ao falar para grupos e multidões.

A oratória é, portanto, a técnica que visa repassar conhecimento, estimular ações e prender a atenção do público por meio do discurso expresso.

Como tal, pode ser treinada, aprimorada e ensinada, desenvolvendo aspectos como a retórica e a eloquência para alcançar o objetivo comunicacional da mensagem.

Como desenvolver a habilidade de falar em público?

É muito importante desenvolver a habilidade de falar em público. Seja para se tornar um líder melhor, motivar e convencer pessoas ou simplesmente se fazer entender, a oratória é elemento essencial no mundo dos negócios.

Por isso, a seguir, preparei algumas dicas valiosas para aplicar essa arte em palestras, reuniões, apresentações, entrevistas e até mesmo em eventos online.  

Domine o assunto

A premissa básica para criar um bom discurso é bem simples: dominar o assunto. Não adianta falar bonito se não há argumentação plausível para o que foi dito.

Quando você entende sobre o tema, consegue fazer com que os demais presentes compreendam, além de ser capaz de explicar quando surgirem as dúvidas.

Portanto, os estudos regulares fazem-se necessários, até mesmo instantes antes da apresentação. Isso evita erros e torna-o apto a desenvolver a retórica ao longo do tempo.

Conte histórias

O storytelling é um dos recursos mais importantes do marketing. Isso porque as histórias geram empatia, fazem com que as pessoas compreendam mais facilmente o que foi dito e prendem a atenção do ouvinte.

Não é a toa que muitos dos principais oradores do mundo corporativo têm sempre alguns casos para contar. Ao repassar experiências por meio de agentes, a narrativa torna-se muito mais interessante.

Se você duvida, que tal acessar qualquer palestra do TED Talks no YouTube agora mesmo? Eu garanto a você que em todas elas você encontrará pelo menos um exemplo de storytelling.

Adapte-se ao público

Um bom orador sabe adaptar-se ao público. Se você já foi a um show de stand-up, por exemplo, deve ter percebido que o ator faz adequações em seu discurso.

As variáveis são muitas. Por exemplo, o local. Uma piada contada na cidade do Rio de Janeiro pode não fazer tanto sentido em São Paulo. De modo similar, uma expressão mineira pode não ser compreendida no Nordeste.

Mas não para por aí. Idade, momento, comportamento… Tudo isso deve ser levado em conta na hora de discursar. “Sentir” o público é necessário para ajustar a maneira com a qual se fala.

Sincronize outras formas de comunicação

Ao falar em público, lembre-se que você não está em um programa de rádio ou podcast. Há muitos outros recursos disponíveis afora a sua voz e a sonoplastia.

O seu corpo também fala. Gestos e expressões faciais são elementos importantes para passar a mensagem. Onde estão suas mãos? Onde você se posiciona no palco? E quanto à postura? Mais: o contato visual com o público pode transmitir confiança e reafirmar as palavras ditas.

E quando tudo isso não for suficiente, ainda podemos contar com diversas outras funcionalidades digitais.

O que era impossível para Protágoras, para nós é conquistado ao apertar um botão. Recursos visuais como vídeos, imagens, apresentações de slides, áudios e até documentos podem ser exibidos para auxiliar a compreensão da audiência.

Pratique a dicção

Para passar a informação de forma clara é preciso que as palavras sejam ouvidas e interpretadas da maneira correta. Nesse caso, faz-se necessário o treino da dicção.

É preciso ter clareza. Falar pausadamente, respirar na hora certa, dar entonação às palavras certas.

Intensifique ou modere o tom de voz para frisar ou ignorar algo. Diferencie bem fonemas semelhantes. E não atropele nenhuma das frases, pois as pessoas precisam sentir que tudo que você diz tem valor.

Vale, inclusive, aquecer a voz e realizar exercícios de alongamento antes da palestra, técnicas muito utilizadas por apresentadores de programas de TV e jornalistas.

Aja naturalmente

Ao utilizar a oratória, é muito importante para o público que a apresentação soe orgânica. Não decore ou leia nada, pois isso extrai a essência de um relacionamento interpessoal.

No entanto, é válido lembrar que algumas coisas podem ser evitadas. Os vícios de linguagem, por exemplo. Algo como “né”, “ok” e “tá”. Esse tipo de expressão em excesso pode irritar a plateia.

O mesmo vale para movimentos involuntários costumeiros, como coçar a cabeça, ajeitar o cabelo ou ajustar a gravata. Embora pareçam naturais, podem tirar a atenção do que você diz e levar a mente do espectador para longe.

E então, gostou do texto de hoje? Eu sinceramente espero que você tenha entendido a arte da oratória e como ela é importante no ambiente corporativo para gerar autoridade.

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