Opinião

São três da manhã. Uma inconveniente insônia ataca minha mente. Os pensamentos vão e vêm e, como todo empreendedor, observo esse “tempo livre” e não-planejado na agenda como uma oportunidade para aprender. Recorro a um bom e velho amigo, que acredito também ser um conhecido seu. O Google é fascinante. Como seu aprendiz, digito na barra de procura o meu problema e busco pela solução. Em menos de um segundo são apresentadas dez soluções. Ótimo, penso eu. Vamos ver se uma delas é realmente útil. No entanto, me deparo com algumas respostas extremamente rasas. Alguns dos artigos produzidos têm o único intento de ranquear para o Google, mas não passam informações completas. Focamos tanto na criação desenfreada de conteúdo que acabamos pecando na qualidade. Nem sempre isso ocorre, é claro. É óbvio que a sua empresa pode produzir um conteúdo de primeira categoria. Mas e quanto às outras? Sim, pois quer você queira, quer não, conteúdos de baixa qualidade espalhados pela web reduzem um dos ativos mais valiosos para o marketing de conteúdo: a confiança. A confiança gera negócios. A confiança estabelece laços. A confiança é o principal pilar de toda e qualquer ação de Marketing. Quando as pessoas confiam, elas compram. Bom, até aqui nós identificamos o problema. Mas e quanto à solução? Fique tranquilo, pois como prometido no título, tentarei explanar algo que pode servir como motor de foguete para a sua estratégia. Diante dessa adversidade, comecei a questionar o funil de vendas e sua aplicação. Ora, se as pessoas estão desconfiando dos conteúdos, como podemos transformá-las em leads e clientes leais? Minha busca me levou até uma das mais fortes tendências no mercado americano, que promete vir com tudo em 2019. É claro que estou falando do Marketing de Autoridade. O principal objetivo, nesse caso, é criar um relacionamento entre pessoas. Gente para gente. Em outras palavras, entre quem vende e quem compra. É claro que a identidade visual da marca é um recurso valioso. No entanto, os consumidores tendem a confiar muito mais em nomes e rostos do que em logotipos e cores. Pare e pense um pouco. Digamos que você deseje contratar os serviços de uma agência de publicidade. As opções são muitas, então é natural que se sinta um pouco confuso. No entanto, se você tiver presenciado uma palestra do CEO da empresa e percebido todo o seu know-how, provavelmente confiará mais em sua agência do que nas demais, não é mesmo? O que quero dizer é que o Marketing de Autoridade reduz o ciclo de vendas. Em outras palavras, não importa em qual estágio do funil de vendas o usuário está, ele toma uma decisão imediata e certeiramente quando confia na pessoa que representa o negócio. Vamos a outro exemplo. Suponhamos que você escreva um livro que fale sobre o seu mercado. Isso é ótimo. Pressupõe-se que os leitores (um público já segmentado pelo interesse) o enxergarão como uma referência no tema, certo? Naturalmente, as chances de ele fechar um negócio aumentam bastante. Dessa maneira, o consumidor já entra no funil de vendas propenso à compra. Inclusive, ele pode digitar o seu próprio nome no Google, cair no seu blog, assinar a sua newsletter e seguir o fluxo natural do Inbound Marketing. Com a diferença fundamental de que a confiança já foi estabelecida. Não é preciso nutri-lo com milhares de conteúdos e materiais ricos. De certa maneira, o Marketing de Autoridade é um intruso muito benquisto em meio ao funil. No entanto, ainda existem algumas barreiras para a aplicação do Marketing de Autoridade. Isso é explicado por Adam Witty e Rusty Shelton, autores do livro Authority Marketing, lançado em 2018 pela ForbesBooks. Segundo eles, a autoridade é composta pela soma de dois itens: credibilidade e visibilidade. Até aqui tudo bem, correto? Ocorre que, ao observarmos com cuidado os 7 pilares citados no livro, percebemos que alguns deles possuem portas de entradas que são inviáveis para a maioria das pessoas. Vamos a eles: Imagem & Onipresença;Aquisição de Leads;Marketing de Conteúdo;Relações Públicas & Mídia;Oratória;Eventos;Marketing de Relacionamento. Não é tão difícil criar um blog na internet (imagem e onipresença), criar artigos no LinkedIn (Marketing de Conteúdo) ou interagir com os seguidores do Twitter (marketing de Relacionamento). No entanto, são poucos os indivíduos que têm a chance de dar uma palestra, escrever um livro ou ter o nome citado em um grande jornal, por exemplo. Vale lembrar que, frisam os autores, quanto mais difícil a porta de entrada, mais autoridade é gerada. Isso acontece por conta de elementos do subconsciente humano. Então como driblar essa problemática e mostrar-se como referência em um assunto sem a necessidade de grande investimento? Foi durante a caça incessante a soluções práticas para essa questão que cheguei à resposta: o formato de Academias. Nele, o usuário consome o conteúdo produzido nos moldes de uma faculdade. Ou seja, em aulas dosadas para evitar a fadiga, realização de testes e, é claro, a certificação. Ou seja, a pessoa não apenas aprende sobre o tema, mas também recebe uma recompensa ao fim do curso. Voltemos aos pilares. Você reparou que em todos eles há um ponto em comum? Pois é, não importa a metodologia, ensinar é o que gera autoridade. Como professor da sua própria Academia, as pessoas não apenas o enxergarão como uma referência, mas também confiarão em você. Lembre-se de seus antigos mestres, como pais, avós ou professores. Você acredita nos conselhos deles porque eles têm algo a compartilhar. Assim, podemos dizer que em vez de vender produtos e serviços, você prescreve soluções. Além disso, para ingressarem no curso, as pessoas precisam se cadastrar. Ou seja, uma forma funcional de geração de leads. Essa é a grande sacada! O formato é tão inovador que abrange 5 dos 7 pilares citados: Imagem & Onipresença; Aquisição de Leads; Marketing de Conteúdo, Oratória (no caso de Academias em vídeo) e Marketing de Relacionamento. E, como consequência da forte presença digital, é bem possível que você receba convites para eventos e entrevistas, englobando todo o Authority System. Bem legal, né? Bom, eu não deixaria você chegar até aqui sem oferecer uma solução palpável para o seu problema. Então, se você quer criar a sua primeira academia gratuitamente agora mesmo, conheça a Dayleads Academies. Saiba mais sobre esse fantástico modelo de negócio capaz de torná-lo uma autoridade em seu nicho e criar novas oportunidades de negócios. Nos vemos por lá! Ah, uma última coisa. Temos alguns cursos gratuitos e com certificado para você incorporar ao seu currículo e, ao mesmo tempo, conhecer o formato de Academia. Bora lá?

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O grande problema (e a fórmula mágica) do Marketing de Conteúdo