A lição mais valiosa ensinada pela minha professora de história

Quando pequeno, eu não era um aluno brilhante. Na realidade, gostava muito mais das aulas de educação física que dos livros. Como a maioria das crianças, queria brincar.

No entanto, quando remexo minhas memórias, me lembro bem sobre um caso em particular.

Entre as negativas para minha mãe, que insistia para que eu fizesse o dever de casa e o início das paqueras juvenis, há um momento particularmente raro.

A seguir, narro-o para você.

Tenho 10 anos. Estou no meu quarto. As pernas se dobram sob a escrivaninha. Meus olhos percorrem as linhas de um enorme livro de história do Brasil. As páginas se viram sem que eu me dê conta. As informações adentram a mente. Ao fim da noite, finalizo o calhamaço.

Eu não sei ao certo, mas acho que foi o primeiro livro que terminei.

Obviamente, isso só foi acontecer novamente mais tarde, quando precisei estudar para o vestibular, faculdade e outras tarefas adultas.

Aquele garotinho que não gostava de ler havia se dedicado a mais de 200 páginas de história. Hoje eu me pergunto. Por quê?

Depois de muito refletir,cheguei a uma certa pessoa. A um rosto. A um nome.

Sandra.

Sandra era minha professora de história. Ela não usava uma palmatória para assustar os alunos. Tampouco ameaçava dar notas ruins para quem não fizesse o exercício. Sequer levantava a voz.

Na verdade, ela era uma referência para mim. Eu a admirava. Confiava em seus conselhos. Em outras palavras, era uma autoridade. No melhor dos sentidos.

Eu realmente acredito que a autoridade é a maior ferramenta no mundo dos negócios nos dias de hoje. Não foi a toa que criei o curso gratuito de Marketing de Autoridade e o portal Marketing de Autoridade.

Esse é o ativo mais valioso para qualquer figura de liderança.

Executivos, gestores, produtores de conteúdo, profissionais liberais… quando conquistam a confiança do público, tudo se torna mais fluido.

  • As vendas crescem.
  • A jornada de usuário é reduzida.
  • Os indicadores sobem.

Mas, afinal, qual é o segredo de Sandra?

Bom, meus amigos, é justamente sobre isso que este texto se trata.

A seguir, tentarei explanar alguns pontos que elevaram minha estimada professora a um patamar de admiração inconteste.

Convido-o a permanecer comigo. Meu nome não é Sandra, mas confie em mim por alguns instantes. Vamos lá?

Autoridades ensinam

Pense em todas as pessoas que você admira. Pode ser o seu pai, o autor de um livro, um palestrante da web ou um antigo gestor.

O que todos eles têm em comum?

A verdade é que admiramos quem nos ensina.

Quando Sandra chamou a minha atenção para alguns dos momentos mais importantes do nosso país, aquilo me encantou.

Eu passei a respeitar aquela figura por conta do conhecimento. Mas há mais. A professora poderia, mas não guardava aquilo para si. Pelo contrário. Compartilhava com um sorriso no rosto.

O fato dela ter me ensinado algo me fez com que eu, menino rebelde, aceitasse o seu conselho de leitura mais tarde. E nunca mais me esquecesse do seu nome e seu rosto.

Autoridades são apaixonadas pelo que fazem

Eu nunca fui fascinado por história. Na verdade, até aquele momento, não me importava muito com Dom Pedro, Tiradentes ou Getúlio Vargas.

No entanto, Sandra narrava momentos com tanta paixão que, a princípio, era intrigante saber o que a levava a fazer aquilo com tanta dedicação.

No fim, acho que minha mestra realmente amava o que fazia e o que narrava. Sentia que cumpria sua funcionalidade e estava completamente feliz com aquilo.

Eu também me sinto assim quando programo ou descubro um novo hack de marketing. E certamente você também tem sua felicidade aumentada com alguma atividade. Isso eu garanto, é só vasculhar a própria mente.

Autoridades estimulam

Se há algo que nunca vou esquecer da época de escola foi quando fui exaltado por Sandra.

A primeira prova de história do ano valia 10. Eu tirei 4. Bem longe de ser digna de orgulho.

Raramente corria os olhos na prova após a devolução, mas me chamou a atenção quando recebi a folha de papel e percebi que havia algo diferente.

Em uma das questões (justamente naquela que eu realmente me empenhei ao responder), havia um recado.

“Ótima resposta e muito bem elaborada! Você vai longe, Rafael!”

Ela não precisava fazer aquilo. Os professores geralmente enchiam as provas com V’s e X’s, mas nunca mensagens diretas.

No dia seguinte, quando todos estávamos reunidos, ela disse em voz alta:

— Não vou citar nomes, mas gostaria de elogiar uma pessoa por uma questão em particular na prova de ontem. Ela sabe quem é.

Senti que ela olhou para mim depois disso. Ou, talvez, seja fruto de minha imaginação flutuante. Podem ser até mesmo memórias distorcidas.

Mas sabia que ela falava para mim. E, mesmo que não fosse, para mim era. É só isso que importa. Se outro aluno também teve certeza absoluta daquilo, ótimo. O objetivo foi concluído.

Isso me fez pensar que eu poderia ir mais longe. Foi a primeira vez que alguém valorizou minhas ações. Os efeitos desse simples gestos em minha vida são incalculáveis.

Autoridades ajudam

Eu tinha alguns problemas quando pequeno.

Em um dia ruim, Sandra veio até a minha carteira e disse:

— Rafael, vamos lá fora.

É claro que na hora eu congelei. Como era da turma que conversava bastante, pensei que tomaria uma bronca. Ou quem sabe seria outra nota ruim?

Para minha surpresa, ela apenas me perguntou se havia algo de errado. Se eu queria conversar. Tomar uma água. Ou apenas ir embora.

Eu não precisava de nada daquilo. Só precisava me sentir seguro.

Voltei para a sala confortado. Eu sabia que havia alguém que me entendia ali. Foi um grande alívio descobrir que eu podia contar com a professora.

Pessoas são ensinadas a temer o próximo. Mas, naquele instante, enxerguei que no mundo também temos aliados.

Autoridades confiam

Não sei até que ponto Sandra via em mim alguém realmente capaz ou se era apenas uma profissional excelente.

Em certa ocasião, me lembro que aconteceu uma feira cultural. Você provavelmente já participou de algo do tipo.

Alguém teria que recitar o hino nacional na frente de toda a escola. Eu era tímido. Rezei para que não fosse escolhido.

Sandra veio até mim. Colocou as mãos nos meus ombros. Olhou no fundo dos meus olhos e disse:

— Você pode fazer isso por mim, Rafael?

Naquela hora uma coragem de leão nasceu dentro de mim. Eu respeitava aquela pessoa mais do que qualquer outra no mundo. Eu jamais negaria algo a ela.

Eu fiz o meu trabalho. Gaguejei algumas vezes? Claro. Mas cumpri meu dever.

Curiosamente, naquele dia eu descobri que gostaria de ser um palestrante algum dia. Mas essa é uma história para outro momento.

Bom, fico feliz que tenha permanecido comigo até o fim do texto. Espero que a minha narrativa possa ajudá-lo a encontrar a sua voz no universo corporativo, seja qual for o objetivo.

Por fim, gostaria de fazer um convite. Se você pretende ensinar algo, que tal conhecer a minha plataforma de marketing, a Dayleads Academies?

É uma ferramenta automática para gerar e monitorar leads, educar o mercado e gerar autoridade em um formato de universidade. Bora lá, professor?